quinta-feira, 14 de junho de 2012

Meu bebê sempre em primeiro lugar


Minha gravidez teve muitas emoções e com um amor que crescia cada dia mais, e na hora que o Felipe nasceu foi mais uma bomba de emoção e felicidade explodindo em mim, mas nada se compara a cada dia vivido ao lado do meu Felipe, nada se compara a ver meu filho sorrindo e se desenvolvendo cada dia que passa.
Antes de defender qualquer posição, antes de escolher um lado pra ficar, antes de qualquer coisa, eu defendo o bem-estar da mãe e da criança durante e depois da gestação. Por isso acho que o parto não é algo que deva ser decidido somente pela mulher, porque não se trata somente dela.  Não sou a favor de cesárias eletivas, não sou contra partos domiciliares, mas também não cabe a mim ser contra a escolha de nenhuma mulher sobre o parto que ela deve ter, desde que não seja visto somente o lado dela, mas principalmente o do filho - que é a pessoinha que mais interessa no fim de tudo isso-. Tudo tem seus riscos e dizer que partos domiciliares é querer correr riscos não é verdade, e como disse uma doula que eu conheço, para morrer basta estar vivo, você pode tá andando na rua e um piano cair na sua cabeça... É raro, mas pode acontecer. Assim como partos domiciliares podem ocorrer complicações, cesárias também, por se tratar de uma cirurgia, muito invasiva, por sinal. Mas tudo tem suas condições e situações. Eu não creio que seja sensato uma grávida que ficou seus noves meses tendo complicações querer fazer seu parto em casa com a ajuda somente da "providência divina"...  Além do quadro médico da gestante e do bebê que tem que estar tudo ok,  tem que ter uma estrutura para emergências, pessoas capacitadas e preparadas para auxiliar, como enfermeiras ou doulas, não basta só o sonho de criança da mãe de querer ter seu filho no seu ninho e ponto final, sério, não dá. Assim como eu também acho uma irresponsabilidade marcar a cesárea para a data e horário mais convenientes pra mãe ou pro médico, é uma barbaridade não deixar que seu filho venha ao mundo na hora certa, e é daí que nasce os bebês pequenos porque pela conta do médico já estava com 39 semanas, mas na verdade eram só 36. Ou dizer que marcou a cesária pra poder se organizar, tirar as últimas fotos, arrumar cabelo, unha... Nos dois casos acho muito egoísmo da mãe não pensar na saúde do filho.
Eu quero ter outros filhos, e espero que seja parto natural, assim como quis que fosse da primeira vez, mas não colocarei em risco meu filho, assim como não fiz com o primeiro e aceitei as coisas como tinham que ser, mesmo que não fosse o que eu queria.

E por isso defendo o direito de escolher da mãe, sem esquecer que a saúde e o bem-estar do bebê vem em primeiro lugar. E mesmo que minha posição seja diferente, eu defendo o direito de quem quer e pode parir em casa. Nos dias 16 e 17 vai acontecer a Marcha do Parto em Casa em várias cidades e aqui em Brasília será no dia 17, próximo ao Quiosque do Atleta no Parque da Cidade às 09h30m.



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